quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Felicidade e Crepúsculo

Será que nascemos para ser felizes ou para morrer?
Que estranha lógica é essa que nos garante a morte e
não é determinante no alcance da felicidade?

Ser feliz é mais complicado do que morrer, alguém
já disse “para morrer basta ta vivo”, pura verdade.
Hoje estamos aqui e amanhã pluft, já éramos...

Pensem bem, para morrer podemos deixar de comer,
ficar doente, sofrer um acidente, sofrer um atentado,
ser acometido pela inevitável velhice [se ainda não tiver
morrido] ou até mesmo em ato insano tirar a própria vida.

Enquanto a felicidade, quais são os caminhos a percorrer?
Felicidade não se encontra não se compra, se constrói.
Como? Difícil responder! Afinal o que me faz gargalhar de
contentamento a você pode nem sequer amarelar um sorriso...

Um momento pareço fugir a resposta sobre ela, a felicidade!
Não estou fugindo não, é porque simplesmente não a tenho...
Posso apenas opinar, porque dela fala quem a tem...
Infeliz eu, não diria isso, aliás, não digo mesmo!
Mas feliz por completo não estou mesmo oh não estou.

Sei que ter saúde, pessoas que nos amam e amá-las, prosperidade,
amigos leais, sucesso na carreira profissional, um amor verdadeiro
e constante, conhecer lugares, torcer por um time campeão, podem
tornar as pessoas felizes. Mas é essa a receita da felicidade?

Pensando em tudo isso e em muitos, muitos outros aspectos que
se podem atribuir aos componentes da felicidade concluo que esta
jamais se completa pela somatória destes e que muito provavelmente
a cada momento que nos aproximamos da morte descobrimos nas
pequenas sutilezas e nos pequenos empreendimentos aquela felicidade
que tanto almejamos em caminhos idos, e que se apresenta no crepúsculo
quando o encontro com o criador já se faz próximo... Será??

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