11 de setembro de 2001 eu estava no pátio da secretaria municipal de saúde a caminho do gabinete do secretário quando percebi um movimento próximo ao almoxarifado onde dispúnhamos de uma TV. Cheguei no exato momento em que o então apresentador da TV Globo Carlos Nascimento transmitia ao vivo a noticia do primeiro ataque e acontecia diante dos perplexos olhos de milhões de telespectadores e do próprio jornalista o segundo ataque.
Aqueles dois eventos ocorridos no coração financeiro e os demais ataques ao pentágono e o quarto frustrado que seria a Casa Branca, ao dono da maior máquina de guerra do planeta, maior economia mundial e “xerife” da terra, matou e feriu muito mais do que centenas de vitimas inocentes, haviam atingindo quase que fatalmente os brios do poderoso Tio Sam.
Os EUA eram então governados por um misto de ciníco, abobalhado, conservador e tagarela inepto inveterado o ex-presidente George W. Bush.
A comoção no ocidente como era mais do que esperado foi total e imediata. Muito mais pelo medo do que poderia acontecer em seu território visto que a instransponível potencia houvera sido atacada fortemente, do que por solidariedade genuína aos EUA.
O que aconteceu em seguida todos sabem os norte-americanos se juntaram em torno do seu líder capenga, veio à invasão do Afeganistão em busca do responsável pelos ataques Osama Bin Laden que se tornou durante quase uma década o homem mais procurado de todos os tempos e para derrubar o Taliban e em seguida ao Iraque pela coalizão capitaneada pelos EUA com a deposição, captura e morte do tirano Saddam Hussein.
Bush ainda instituiu supostamente para combater o terror o “Ato Patriota” que prever a invasão de domicilios, espionagem de cidadãos, interrogações e torturas de possíveis suspeitos de espionagem ou terrorismo, sem direito a defesa ou julgamento. Além da deploravel prisão de Guantânamo na Base Naval da Baia de Guantânamo em Cuba, onde os direitos humanos dos seus prisioneiros (sem qualquer acusação formal) torturados barabaramente como já amplamente divulgado, que jamais foram julgados, são meras palavras de retórica.
Ontem o quase impopular presidente dos EUA o simpático Barack Obama anunciou ao povo norteamericano e evidente ao mundo que Osama Bin Laden fora morto “fianlmente”, cumprindo assim a promessa do seu antecessor que prometera, caçar até o fim o terrorista foragido.
Além da “força” a já anunciada candidatura a reeleição do presidente Obama, um novo martir do radicalismo de parte do islamismo foi criado, além do que esperem, novos “11 de setembro” de cicatrizes jamais fechadas irão surgir.
Bom, perderam-se muitas vidas inocentes até que após quase 10 anos, chega-se a esta "vitória norte-americana". Não existe um prêmio em uma guerra ao país vencedor, se morreram quase 3 mil no WTC, morreram mais mil de soldados americanos no Iraque, ao menos chegou-se ao fim. Reforcem a segurança dos países, pois a Al Qaeda e seus simpatizantes não devem deixar barato, que fique claro.
ResponderExcluirDo ponto de vista político, ontem, Obama carimbou a sua reeleição, isto é inegável.
Att.