Terry Gou |
Este senhor que é o presidente da Foxconn (presta serviços a multinacionais como: HP, Dell, Apple, IBM, Phillips, Sony, Nokia, Motorola, Samsung, Cisco, Compaq, entre outras) disse o seguinte em uma TV do seu país (Taiwan) sobre os brasileiros: “não costumam trabalhar tanto, pois estariam vivendo em um paraíso”. Gou já havia a cerca de dois anos declarado ao Washington Post que “não considerava abrir fábricas no Brasil, porque os trabalhadores deixam de produzir para dançar músicas ou para assistir a jogos de futebol”.
A Foxconn que deverá ter mais uma fábrica em Minas Gerais foi acusada recentemente na China de manter trabalhadores em regime de semiescravidão com turnos de 12 horas diárias e ainda pagando por suas refeições, isso sem se falar dos 18 suicídios de trabalhadores comprovados devido a essa jornada desumana.
A unidade da Foxconn em Indaiatuba foi flagrada em agosto de 2007 com pelo menos 21 trabalhadores ilegais e outros 185 com contratação irregular. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, ela foi multada em R$ 56 mil após denúncia do Ministério Público do Trabalho.
Talvez seja por essa razão que o senhor Gou nos considere “folgados” para seus padrões de trabalho, ao vislumbrar a impossibilidade de que no Brasil aceitemos as condições ultrajantes a que submete os seus escravos, digo funcionários em outros lugares do mundo.
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