Suenilson Sá Tive a oportunidade de abordar no texto “O papel mínimo esperado de um vereador” sobre as suas prerrogativas institucionais e os seus deveres legais enquanto parlamentar municipal. Noutro giro gostaria de solicitar vossa licença para expor sobre o que me motiva além do que elenquei no aludido artigo a pleitear em nosso partido a minha pré-candidatura ao cargo de vereador, ou seja, o seu papel político. O agente político mais próximo da população e consequentemente dos seus reclamos e reivindicações é sem dúvida alguma o vereador. Não é por outra razão que esta proximidade faça com que a cada eleição proporcional e majoritária em âmbito estadual e federal muitos deles (os de má índole que colaboram por interesses escusos sem qualquer preocupação com a população) sejam utilizados como “cabos eleitorais de luxo” em troca de dinheiro e ajuda em suas reeleições, desprezando qualquer pacto de benefícios para a comunidade. Por oportuno quero consignar que o termo “cabo eleitoral” remonta do coronelismo ainda enraizado em nossos municípios, onde o “cabra” responsável pela arregimentação dos eleitores de uma seção eleitoral com a distribuição de benesses de pouca monta e muitas vezes com a prestação de serviços de obrigação legal do poder público e até mesmo com o uso de força e coação recebia (e) do “coronel” da região a famigerada “patente” de “cabo eleitoral”. Logo seja o cidadão comum e principalmente um vereador essa alcunha é um demérito insuportável para os homens e mulheres de bem que militam em atividades partidárias. É evidente que ser apoiador, entusiasta, colaborador e promovedor de uma candidatura seja em qual esfera for não é imoral ou ilegal, muito pelo contrário é saudável a participação plural nas eleições que escolhem nossos dirigentes. Mas se apequenar ao ponto de ser taxado de “cabo eleitoral de luxo”, é desacreditar o exercício do seu mandato. Dito isso alicerçado por duas décadas de atividade política, no exercício de cargos públicos no município, no estado de Goiás e no Distrito Federal, ciente da minha responsabilidade com a nossa cidade além das organizações sociais as quais pertenço que me proporcionaram o trânsito com autoridades Goianas, Distritais e Federais, vi a necessidade de usar esta experiência acumulada com o relacionamento adquirido para que como vereador possa trazer para Valparaíso de Goiás em apoio à administração da prefeita Lêda Borges programas governamentais, obras públicas e amplos benefícios esperados por nossa comunidade. Lembrando que esta evidentemente é uma atuação que também pode e deve ser exercida por qualquer vereador comprometido com o seu município, mas o seu êxito com certeza estará vinculado a sua desenvoltura política e do nível da sua capacidade e esta articulação me desculpem os demais, sinto-me absolutamente capaz de fazê-la. Também considero que vereança não é emprego permanente, não é para se amealhar ganhos pessoais e sim a oportunidade de se contribuir com a cidade com lisura e transparência, assim como que o cargo nada mais é do que a aquisição de tarefas e deveres com a coletividade e não uma “pílula mágica” que te deixe acima dos demais cidadãos inclusive os que eventualmente te elejam para que você mude o seu comportamento e adote uma atitude arrogante e equidistante como assistimos vez por outra. Por estas e outras razões que no momento certo participarei da convenção do meu partido e se aprovado apresentarei meu nome a apreciação da comunidade e somente aí pedirei votos, visto que ainda não é este o momento permitido para tanto. Post Scriptum: Gostaria de receber sugestões, criticas, perguntas, reclamações, propostas de projetos de lei, ações, programas e idéias para melhorias na comunidade através do e-mail: suenilsonsa2012@gmail.com |
domingo, 8 de janeiro de 2012
O papel político de um vereador
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