sábado, 30 de abril de 2011

Banda BR 040 na Mega FM

Banda BR 040, amanhã no domingo dia 01 de maio no programa “Nosso Povo Nossa Gente”, das 08:00hs as 9:00hs da manhã  na Rádio Mega FM 90,9. Fone para participar ao vivo: 3384.8000 Site da Rádio: www.radiomegafm.com.br
Site da Banda:
www.bandabr040.com

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Robério Negreiros Filho será deputado distrital

                                          Deputado Distrital Robério Negreiros Filho

Na sessão realizada na tarde de ontem, o TRE-DF decidiu, por maioria de votos, cassar o diploma e, por conseqüência, o mandato do deputado distrital Benício Tavares por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico. O parlamentar também foi condenado ao pagamento de oito mil Ufir’s e declarado inelegível por oito anos, contados a partir da data das eleições, no caso, 03 de outubro de 2010.

 A fundamentação legal está no art. 41-A, da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições), segundo o qual constitui captação ilícita de sufrágio o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observando-se, para tanto, o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990.

Assumirá o mandato o jovem empresário brasiliense Robério Negreiros Filho (PMDB-DF) de 33 anos. Negreiros Filho obteve nas últimas eleições com quase 10.000 votos a  37ª posição dentre 822 candidatos que disputaram as eleições. Voluntário e engajado em várias entidades assistenciais focou a sua campanha na renovação política do Distrito Federal, ação social, desenvolvimento econômico e juventude. Negreiros Filho é tido no meio político como uma possibilidade real de grata surpresa em sua futura atuação parlamentar.

O desafio da acessibilidade

A OMS especifica que 10% (dez por cento) da população de cada país possui algum tipo de deficiência física, sensorial (visual e auditiva) e mental.
Focando aqui nos que são portadores de deficiências física e sensorial visual, percebemos que o nosso país ainda não sabe lidar com o devido respeito e atenção a essa parcela significativa da nossa população. Refiro-me especificamente nesse momento a questão da acessibilidade.
As barreiras e obstáculos ainda são enormes desafios segregadores dos portadores de necessidades especiais. No transporte, serviço público, locais de uso comum e de passeio.
Valparaíso não foge a regra geral, contudo notamos que estamos aquém de prover condições mínimas de cidadania a esses nossos irmãos.
Sabe-se que para isso é necessário investimento direcionado, principalmente nas novas construções de circulação pública seja governamental ou da iniciativa privada. Assim como adaptações nas já existentes.
Vejam o exemplo da câmara municipal de vereadores, sem ser pela ajuda de ao menos 03 pessoas (para carregarem o individuo em sua cadeira), como um cadeirante terá acesso aos gabinetes de suas excelências? E o que dizer dos órgãos do estado aqui instalados? (na CELG, por exemplo, para se conversar com o gerente é necessário ultrapassar três degraus).
É mais do que urgente que os poderes constituídos locais convoquem a sociedade civil organizada para um amplo debate e que se estabeleçam metas reais para que gradualmente haja a integração dos nossos portadores de necessidades especiais em todos os lugares da cidade. Pois essa é uma ação que deve sim ser direcionada pelo governo local, mas é importantíssima a participação de todos, inclusive dos empreendedores.
Não posso encerrar essas linhas sem destacar dois pontos. O de que na renovação da frota do transporte alternativo a prefeitura municipal preocupou-se em ter 100% dos veículos adaptados além dos condutores e trocadores treinados para o acolhimento dos portadores de necessidades especiais, iniciativa essa louvável e de grande valor.
Fui informado também que a revitalização da etapa A do bairro Valparaízo I ( a ser lançada hoje) com a construção de estacionamentos no canteiro central e melhorias iniciais da praça atenderão todos os critérios técnicos de acessibilidade.  
 Sem desprezar as meritórias iniciativas aqui comentadas é fato que se precisa fazer mais, com planejamento e continuidade.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eu que tudo sabia

Eu que tudo sabia cada vez mais dúvidas surgiam
Eu que tudo sabia flertei com o impossível
Eu que tudo sabia fui sôfrego na luxuria do teu corpo

Eu que tudo sabia de nada me serviu diante do gesto teu

Eu que tudo sabia conheci contigo a reviravolta destoante
Eu que tudo sabia não me apercebi do teu ardil

Eu que tudo sabia me perdi no devaneio

Eu que tudo sabia flanei na avidez juvenil
Eu que tudo sabia estou desaprendendo a amar

Dor é saudade

Dor oh estupenda dor
Te acercastes de mim
Penetras profunda e lacerante
Subtrais minha paz traz a angústia

Se durmo regurgito teu fel
Acordado tu me acossas implacavelmente
Distraído me deparo contigo a todo instante

Geminada ao meu ser ando convosco constantemente
A cada passo dor sinto teu peso maldito
Respirar é ter tua presença sombria
Fugir é te levar clandestinamente

Lamentar não te faz aparta-se de mim
Ao remédio sois incólume instransponível
Teu mistério se revela na penumbra do ego
Tu só existes porque reside em minha saudade

Lealdade e suas nuances

“A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente encontrada." (Epicuro).
O estado de ser leal; o propósito ou devoção de fidelidade a alguma pessoa, a uma causa, esse é o significado da palavra lealdade. (dicionário virtual)

Quando essa atitude se manifesta, o sujeito alcança um plano superior em questão de moral, é quase uma confirmação de que a corrupção dos costumes não consegue contaminar a todos.

Não existe meio termo, na conduta da lealdade ou se é ou não se é. Quem é leal coloca seus interesses e vaidades em segundo plano, pensa sempre no bem comum, age com responsabilidade, diligencia e firmeza.

Lealdade não é uma figura alegórica, e sim um hábito de quem tem carater elevado, personalidade marcante sempre transcendendo o lugar comum daqueles que que giram em torno de si próprio.

Para um homem ou mulher leal, não cabe se amesquinhar, buscar se resguardar das contendas em detrimento dos seus companheiros. Quem sabe ser leal apóia os seus, do começo ao fim, aconteça o que acontecer.

Quem não é verdadeiramente leal, trai com facilidade, omite-se sem piedade e se esconde nas nevoas dos anseios menores.

Buscar para si uma posição cômoda diante de uma situação de conflito ou perigo, é conpurscar um esteio vital da lealdade, ou seja, a confiança mutua.

Quem é leal não se acovarda, não espera “para ver como as coisas ficarão”, coloca-se de imediato ao lado do outro e da sua classe. Enfrenta com coragem os desafios que se apresentam, pois sabe que seu (s) companheiro (s) faria (m) o mesmo por ele.

Lealdade vem acompanhada de: confiança, desprendimento, fraternidade, grandeza, altivez, sacrifício, ágape, bons costumes, princípios morais, dignidade e renuncia.

Quem trai alguém, não o está somente traindo ao amigo, mas a si mesmo. O traidor violenta a sua própria essência.

Ser leal então é revesti-se com a capa da honra, é beber do cálice da verdadeira amizade, quase um sinal da santificação do espírito é se colocar em degraus muito próximos do lar celestial. Se fores genuinamente bom, serás sempre leal.

Causa e efeito

Somos felizes ou infelizes na medida de nossos atos, desejos e principalmente ações. Filosoficamente estaríamos regidos pela Lei da Causa e Efeito, conceituada na premissa de que “nenhum efeito é quantitativamente maior e/ou qualitativamente superior à causa”. Logo por essa visão recebemos aquilo que nós mesmos impulsionamos com nossas escolhas.

O Caibalion ver a Lei da Causa e Efeito como a representação do “Todo”, e aquilo que atribuímos ser o acaso, é algo que foge da nossa compreensão. Mas nada deixa de estar interligado na temporalidade e na sequência retilínea do que tinha que ser diante daquilo que atraímos com as atitudes que empreendemos.

É praticamente se apoiar no ensinamento de que “você colhe o que planta”. Mas algumas vezes quando nos remetemos à proporcionalidade esperada em relação ao efeito, isso é claro para quem aceita a Lei como uma verdade, vem à constatação que nem sempre tudo vem na mesma dose das nossas atitudes pretéritas.

Como explicar ter alguém se portado de maneira ruim em determinado momento da sua vida, se reabilitado após longo sofrimento e conviver no presente constantemente com a aproximação de quem quer lhe fazer um mal que jamais levou a cabo contra outrem? Seria então licito supor que em uma só cena, o somatório de tuas más ações se confrontaria convosco na sua plenitude?

Respondidas ou não essas questões, no fundo paira a dúvida capital, porque logo comigo? Aí vem o aspecto da importância do saber discernir. Cada um de nós traz consigo sua porção má e sua porção boa. Se fordes em determinada passagem em teus antecedentes, mal para com alguém ou alguns, como foco principal do teu protagonismo, hás de ter em vida, seja nessa ou em outra (tudo depende do que crês naturalmente) a causa dos teus transtornos, aparentemente inexplicáveis...

Estar pois, em litígio com pessoas que fazem do manto da mentira como veste oculta, da manipulação de pessoas e fatos um habitue corrente e da inveja de ti sua obsessão, nada mais é, do que serdes nesse instante o coadjuvante da história de outro, que tal como tu, estará protagonizando seu próprio encontro com a desgraça que agora te atormenta.

Se queres então efeitos benfazejos em tua caminhada, coloques tua vida a serviço das boas causas, identificando-as como sendo elas, aquelas dignas aos olhos dos homens de bem.

O Mal disfarçado de bem

Existem duas forças poderosas, sobre as quais pairam os designios da humanidade em sua esfera comportamental, são elas o bem e o mal. O bem é definido como: “qualidade de excelência moral.” "A idéia de mal, culturalmente relativa, encarna tudo aquilo que não é desejável ou que é destrutível. O mal está no vício, em oposição à virtude.”

A convivência com essas duas forças poderosas que se alimentam da seiva interna do homem, ou seja, da sua alma não é para os mortais uma experiência que fique sem deixar suas marcas. Quanto mais quando nos vemos diante de comportamentos polissêmicos, tomados de ambigüidade e permeados de interesses inconfessáveis.

Essa ambigüidade serve para quem é adepto do bem e quem é adepto do mal. Intrigante, não é? Contudo com características e objetivos diferentes. E é quando existe um conflito entre essas duas forças que a ambigüidade pode pender fortemente para o lado do mal, causando um desequilíbrio perigoso para quem advém do bem.

A percepção humana se utiliza além do seu id, dos sentidos externos de que somos todos nós dotados. Logo ao ver diante de si alguém que por sua compleição física, seus modos de comunicação, suas atitudes pretéritas (as verdadeiras e as injustamente lhe atribuídas) e acima de tudo torpedeado por aqueles que julgamos como do bem, não é difícil que nos apressemos em nossos julgamentos e tomemos partido dos que sempre nos pareceram ser do bem.

Dissemos que existe a possibilidade de ambigüidade entre as duas forças e ainda que elas divergissem entre suas características e objetivos. Então é justo que as coloquemos mais claramente, para que esse artigo não se torne uma fórmula vazia.

Aquele que é do bem, geralmente não demonstra ser uma pessoa terna, é bastante assertivo, se envolve em polemicas e tem suas intenções quase sempre colocadas em xeque. Notem que estamos nos referindo a alguém com postura ambígua, que embora seja do bem parece muito mais com um legitimo representante do mal. Isso acontece pela mais pura falta de preocupação deste em encenar uma personagem e por sua personalidade franca e direta. Tenciona sempre ser útil aos demais, mas se perde nas sutilezas das intrigas plantadas por inimigos ocultos e adversários que em algum momento tiveram seus interesses torpes contrariados. É um ingênuo nato, mercê de quaisquer outros talentos que possa ter.

O servidor do mal, se vincula sempre a bons momentos, é quase sempre cortez e solicito, não enfrenta ninguém diretamente, é carismático, seduz com perfeição e tem uma aura que convence com facilidade sobre sua “personalidade boa e altruísta”, aliás, se não estivesse descrevendo um ambíguo ser do mal, já estaria até eu convencido que uma pessoa assim com tantas posturas probas, não mereceria maiores reparos.

O ambíguo do bem, o é por pura clareza do seu caráter, agindo sem saber que não é visto com os bons olhos, os quais seria credor. Sua ingenuidade, cega a sua percepção e o coloca em uma seara que não é para ele e sim para o seu oposto. Já o ambíguo do mal sabe exatamente o que está fazendo, pois a dissimulação é seu manto protetor, traveste-se de uma bondade que não é sua e foge da confrontação até o último instante e se essa chegar faz de tudo para transparecer ser uma vitima das forças do mal e como é ele mesmo o próprio, sabe como ninguém atribuir a outrem o que é seu mesmo.

E para quem não quer se tornar um efeito colateral (jargão militar para justificar a morte de civis em combates), diante do encontro dessas duas forças como proceder? Dizer que existe uma formula exata, seria vender uma ilusão, mas temos sim algumas sugestões, que podem proporcionar um escudo contra o obscurantismo do teu discernimento:

Dê o beneficio da dúvida, não se apressando em seu julgamento; não sejas passional porque o coração também as vezes nos inebria por excesso de confiança; afaste-se do maniqueísmo sabendo que dividir as pessoas entre bons e maus sistematicamente pode lhe confundi; limpe a sujeira que embaça sua visão ouvindo sempre os dois lados antes de optar por um deles; se coloque no lugar do outro imaginado se gostarias de serdes julgado, sentenciado e condenado sem ter direito a se defender; questione antes de se posicionar, porque não existe história totalmente retilínea assim como não existe história confusa que não possa ser falsa e acima de tudo assegure que a sua capacidade critica foi usada com profundidade e que os sentimentos menores não permearam o seu arbítrio.

Legatus Fiat Lux

Certa vez há muito tempo um nobre rico, orgulhoso e poderoso, contudo profundamente amargurado estava em seu leito de morte, e mandou que chamassem o seu único filho para junto de si, pois que este há muito tempo havia sido enviado por ele para que fosse educado na condição de leigo em uma respeitável ordem monástica e de armas.

Ao ver seu jovem e vigoroso herdeiro, disse-lhe usando as forças que ainda lhe restavam.

Minha hora está próxima filho meu. Vou-me embora breve, mas antes preciso lhe falar sobre o que jamais conversamos. ̶ Pai não faças esforços, respondeu o filho preocupado. ̶ Não há descanso que me recupere e nem esforço que me faça piorar meu filho.

De tudo quanto irás herdar em riquezas e estas não são poucas, nada mais valioso terás do que as três recomendações que tenho para ti no dia de hoje, aonde chego ao limiar da minha existência.

Nunca erre meu filho, pois tantas forem às vezes que tiverem oportunidade os inimigos farão comentários maldosos a teu respeito, usarão vossos tropeços como faltas impagáveis, dirão a todos o quanto foste mal, quantificarão em proporções infinitas a menor das tuas falhas, de uma ruga diagnosticar-te-ão como se leproso fosses e da sua retratação para com aqueles a que venhas errar falarão ser dissimulação.

Jamais confie em alguém, pois é na confiança que tens em outros é que nasce a traição, são aqueles que se sentam a tua mesa para tomar de tua ceia que o apunhalam como salteadores, confiar significa soltar o cabo da espada e dá vosso pescoço de própria vontade ao carrasco, ou seja, ser credo para com os homens é desejar tua própria ruína.

E por último, vos ensino e suplico não perdoe em tempo algum a teus inimigos e até mesmo os teus amigos, se estes o decepcionarem em algo. Quem perdoa abre caminho para que o beneficiado o fira com mais força depois, quem perdoa se mostra fraco perante todos por não responder com a devida força as ofensas recebidas, e ao perdoar chancela com teu aceite à humilhação que sofrestes perante um algoz desonrado.

Depois que disse tudo isso o pai, fitou o rosto do seu filho esperando dele o agradecimento por aquela lição, que pensava seria a de maior relevância que poderia ter dado a ele.

O filho após alguns momentos de reflexão dirigiu-se ao pai dizendo: pai lá no priorado, para onde me mandastes quando eu tinha apenas doze anos, todas as vezes que eu errava um exercício com a espada ou com o escudo, meu turcoplier me mandava continuar, todas às vezes em que me atrapalhava com uma cerimônia um irmão mais velho prontificava-se a orientar-me e se não sabia como proceder em uma cerimônia havia alguém sempre disposto a ensinar.

Mais a frente quando me tornei um escudeiro, fui ao campo de guerra sendo que o irmão cavaleiro confiava a mim sua própria vida, pois era eu que deveria passar-lhe as armas no tempo certo, alimentar e dá água ao seu cavalo para que não fraquejar-se na batalha e cuidar do arnês (arreios) do animal, para que o cavaleiro não caísse da montaria.

Não foram poucas às vezes os meus momentos de ira, devido às saudades que sentia daqui, o chefe da casa perdoava-me falando que eu aprenderia a controlar meu ímpeto enquanto todos incitavam para que eu fosse devolvido como infame a nossa casa. Mesmo quando, fatigado atrasei para atender o chamado a determinada contenda com uma patrulha sarracena, fui perdoado em reconhecimento ao meu esforço nos dias anteriores.

Prosseguindo em tom de lamento, o filho concluiu, pai hoje soube através de ti que: errar, confiar e perdoar nos mancha. Tenho muitas dúvidas confesso, mas hei de saber como praticar o que me passastes.

O pai que escutara com todo interesse as palavras de seu filho, transpirando muito e pedindo ao criador que não desencarnasse sem poder falar novamente ao filho. Tão logo se refez, depois de um longo suspiro, disse: quão tolo e soberbo eu sou filho meu.

Mandei te chamar, para em meus últimos momentos dar-te um legado de sabedoria, e o que me acontece, ao invés de deixar levarei de parte do meu filho, um ensinamento que supunha nem existir, face o meu vasto conhecimento.

Digo a ti filho meu, agora eu é que soube que: o erro é comum ao homem, importando apenas se ele existe intencionalmente, por casualidade ou por ausência de orientação.

Que a confiança no próximo emana da própria honradez pessoal, pois quem não sabe confiar é porque jamais foi digno de sê-lo também.

Quem não dá o beneficio da dúvida, não exerce o perdão é um condenado antecipado ao martírio na aurora dos tempos. Porque entre a humanidade, não se materializou o que dele não fará uso ao menos uma vez em sua trajetória terrena.

Filho me encontrastes agonizante e caminhando nas trevas. E retirou a venda da minha ignorância com teu discernimento, estou enxergando filho, estou enxergando a luz, eu estou indo, estou pronto... Fiat Lux...

O falso perdão

Perdão segundo o dicionário quer dizer: remissão de culpa, dívida ou pena. = desculpa - Absolvição, indulto. Benevolência, indulgência.Palavras de apelo ético, moral e até religioso de relevo indeléveis.

O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição. O perdão é o esquecimento completo e absoluto das ofensas, vem do coração é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras. (Wikipédia).

Todas essas definições não retratam a essência e a amplitude da atitude de amor, desapego, benévola e altruísta daquele que perdoa com sinceridade e disposição.

Todo aquele que se dispõe ao perdão é um adepto da boa convivência entre as pessoas, é um arauto da bondade, um ungido pelo óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão.

Falseia a verdade quem finge perdoar para se alçar a condição de “magnanimo”, escarra nas faces dos bons de coração quem faz de conta que se resignou com a ofensa recebida, aliás ofende mais aquele que diz perdoar e alimenta por outrem ódio doentio...

É miserável de caráter o que declara seu perdão e usa de qualquer oportunidade para fustigar o seu ofensor mesmo após ter com ele se reconciliado. Ressentimento vil que esvai nas presas ardilosas de um falso puro...

É digno de ojeriza aquele que mesmo após ter reatado os laços pretéritos ao infortúnio da contenda ofensiva, se utiliza de ardis para transpassar com a lança venenosa da intriga mentirosa, a dignidade do seu ex-desafeto.

Demonstra toda sua fragilidade moral, raquitismo ético, decadência espiritual, farisianismo hipócrita, personalidade duvidosa, comportamento dúbio e constituição pueril, aquele que profere a frase “eu te perdôo” e faz do acalento ao ódio vingativo, sua divisa comportamental.

terça-feira, 26 de abril de 2011

BR040 - Derun Derun Da

Uma tempestade cai sobre nós

Busco abrigo corro sem destino
Uma tempestade desaba repentina
Tanta sordidez humana mas que sina
Querem o mal por puro desatino

Extemporânea fustiga implacável
Vaidades glórias inservíveis
Pensam desvairados ser intangíveis
Mas como entender o inimaginável

Medo algum nos impõe
Retroagimos por pura cautela
Trovões estão a cair mas tudo se recompõe

Não há tempestade eterna
Poderosa contudo jamais vitoriosa
Vamos sair puros da baderna

Intriga e luta

Nossa quão pesada é a luta contra um inimigo oculto
Difama lacera compursca se move sutilmente
Tem o fel a lhe bombear o coração com caráter diminuto

Criaturas magras de honorabilidade gentil
Força mortal que leva em ombros a intriga
Não haverá de serdes impune cairá teu ardil

Torpes seres que acusam sem provas reais
Fariseus maltrapilhos de alma renegada
Suas honras repousam sepultas em lodaçais
Levantar-se-á boa gente erguer-se-á barricada

Devaneiam se acham que não prosseguirei
Cairão mascaras revelar-se-ão faces negras
Alguns de todos os lados tombarão é triste
Ferido traído humilhado mesmo assim vencerei

Oh Miserável Mentira

"A mentira é sempre grave por ser a perversão de um ser que é feito para dizer a verdade." Germain Barbier

Um dos significados da palavra mentira dentre outras conotações do mesmo quilate é o de ser uma “historia falsa”. Ela se dá quando um elemento ou mais, juntam-se sordidamente para difundir inverdades absolutas sobre fato (s), pessoa (s) ou situação (ões).

Winston Churchill costumava dizer que "a mentira roda meio mundo antes da verdade ter tido tempo de colocar as calças". Nada mais condizente com a realidade do que o pensamento do grande estadista britânico. A mentira é como um parasita que absorve as forças do parasitado, é como as escaras que se espalham no corpo, é como uma nuvem faminta de gafanhotos devorando a lavoura e é como uma lança que perfura o coração de um inocente.

A história falsa, muitas vezes é difundida por pessoas de reconhecida credibilidade pública e mau-caratismo oculto. Serve aos mais variados interesses inconfessáveis, tais como: motivação política, inveja, despeito, frustrações pessoais projetadas em outros indivíduos, rivalidade gratuita, fraqueza moral e outros mais.

Uma dúvida é recorrente aos que se dispuseram a analisar esse fenômeno humano, pois sabemos que só a nossa raça pratica atos dessa magnitude de incrível torpeza. Quem seria pior, o mentiroso contumaz ou aquele que sem conhecer a origem da falácia ouvida, presta sua chancela a versão enganosa que lhe foi oferecida e passa a se portar como um vetor da praga infamante inoculando mais e mais pessoas?

O néscio sofismático não merece sequer atenção quanto mais raiva. A ele deve dedicar o homem probo que vive em paz com sua consciência e com a certeza dos seus bons atos, o mais absoluto desprezo e orações pela redenção da sua alma oprimida.

Vento

Vento que te leva para longe de mim
Vento que move os moinhos da vida
Vento que carrega as folhas e não traz noticias tuas

Vento que exala o cheiro da terra molhada e perde o teu entre outros
Vento soprado pelo criador e desdenhado pelos homens
Vento da madrugada insone atormentada e longa

Vento da praia ensolarada e dos dias caóticos da rotina
Vento que devasta por onde passa e prenuncia a tempestade dos conflitos
Vento que não respeita espaço algum mas conduz o balonista da vida
Vento que te faz rir e a mim faz sofrer pelas lembranças de nós dois

Quem fala de felicidade

Quem fala de felicidade sem dor, é porque passou ao largo da vida e nada fez, não evoluiu e não viveu.

Quem fala de felicidade sem luta, é porque foi acomodado e passivo em toda sua existência.

Quem fala de felicidade sem angústia, é porque nunca teve forças de desejar ser feliz.

Quem fala de felicidade natural, é porque jamais colocou seu coração para ir ao encontro dela e não esperar por sua chegada.

Quem fala de felicidade por milagre, é porque não pôs o seu destino em suas mãos e deixou de construir o seu próprio castelo interior.

Quem fala de felicidade como fim, é porque não se preparou para tê-la ao longo do tempo finito da vida.

Quem fala de felicidade sem prantos, é porque não chorou pela falta tua e deixou de experimentar o que é amar alguém...

Assim como os animais, às vezes são os homens!


“Pode-se não recordar os insultos; mas guarda-se deles um amargo de experiência, feia como uma cicatriz. E isso envelhece a alma, torna-a ruinosa e inútil.” Agustina Bessa
Quem não conhece uma historinha parecida com essa? Todos os dias um garoto arteiro, quando voltava da escola com seus amiguinhos jogava água na venta de um cachorro que ficava amarrado em uma casa sem muros e saía em disparada, fazendo troça do indefeso animal em meio aos risos dos seus coniventes acompanhantes que se divertiam aos bocados com a pilhéria do seu líder sádico e encapetado. Pobre cão que só podia latir...

Até que um dia o dono do cão, por uma distração qualquer, não afivelou bem a coleira que o prendia a corrente e saiu para trabalhar. Mas eis que no mesmo horário de costume o garoto arteiro e sua trupe, chegaram para a maldade de sempre, e de novo o endiabrado pequeno delinqüente jogou a água que trazia em uma garrafa em sua mochila só para aquele intento, nas ventas do animal desgraçado.

Mas foi aí que o inesperado aconteceu, o cão se soltou da sua coleira e como já se é de esperar avançou imediatamente contra o seu algoz, o “valente” adolescente correu como um louco juntamente com seus parceiros de traquinagens, o cão feroz e magoado o mordeu por diversas vezes, mas de repente desistiu e voltou para o terreno do seu habitat. O pior para imagem do infeliz animal foi o como as pessoas que estavam perto reagiram, ou quase reagiram... Diziam: “que coisa mais horrível, esse cachorro brabo mordendo essas crianças indefesas”, “como podem deixar um bicho desses solto por aí?”, “nossa, coitados alguém tem que para essa fera” e por aí foi...

Em suma, o cão que era admoestado todos os dias por um longo tempo, sem condições de se defender, sendo humilhado, instigado e tripudiado, pareceu aos olhos daquelas pessoas que assistiram a cena, tala qual um lobo assassino em contrapartida as “crianças”, que o provocaram tantas vezes foram tidas como vitimas do cão enraivecido.

Assim como são os animais, às vezes são os homens! Pode acontecer de  pessoas que são seviciadas psicologicamente tem suas reputações maculadas, são atacadas pelas costas, caluniadas, difamadas, são objeto do incitamento contra elas, são linchadas moralmente, vitimas de preconceito ou criticadas negativamente sem um motivo justo por um longo período, a tudo suportando em silêncio, terem um ímpeto momentâneo e avançarem descontroladamente contra seus detratores e depois terminar sendo vistas aos olhos de quem desconhece a motivação da ira presenciada como bestas feras e  os verdadeiros hominiziadores como inocentes presas do descontrolado ser que vociferava em sua frente.

Dessa historieta fica a lição contida em um conhecido adágio popular: “as aparências enganam”.

Autoconfiança

“Quer você pense que pode ou não fazer algo, você está certo.” Henry Ford
Ter confiança em si mesmo, algo que parece fácil de início, contudo um vale escuro de muitas dificuldades quando pensamos naquelas pessoas que jamais foram acolhidas e incentivadas desde o começo da sua jornada.
Ao nos lançar em um empreendimento, na conquista da pessoa amada, na realização de uma prova acadêmica, em uma competição esportiva e até na celebração de um negócio a autoconfiança é elemento fundamental para o começo do êxito.
Os mais centrados sempre aconselham aqueles que demonstram insegurança a “buscar forças dentro de si mesmo”. Mas como se faz isso sem embasamento que sustente essa atitude? Como superar o espaço oco em nossa própria personalidade relacionada à obstinação, perseverança e empreendedorismo?
Longe de qualquer pretensão de ser o portador da “cura” para a falta de disposição de se vencer que acomete muitas pessoas em nosso tão pequeno vasto mundo, eu diria: o que não se sabe se aprende; não espere a piedade alheia, mas colabore sempre para ter quem faça o mesmo quando lhe for necessário; sempre esteja ciente de que êxito e fracasso são faces de uma mesma moeda, comemore com simplicidade e perca aprendendo; faça da sua vontade um alento, não uma corrente e o mais importante se queres algo, a responsabilidade é sua, jamais espere de terceiros o que te cabe na engrenagem da vida.

PSD de Valparaíso em fase de organização

A nova legenda sensação da política nacional o PSD está sendo organizado em Valparaíso de Goiás também. No momento os futuros filiados estão coletando assinaturas de apoiamento que não significam filiação partidária. O ex-vereador Adriano Ibiapina, engenheiro Fernando Pádua, pioneiro Amélio Pasini e o corretor de imóveis Suenilson Sá dentre outras lideranças políticas estão à frente da busca por assinaturas. Maiores informações: s.sacorretordeimoveis@gmail.com

Ambição e Vaidade Política

“O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.” Jean de La Bruyère

A ambição pode ser interpretada como cobiça e a vaidade pela atitude de se vangloriar por futilidades vazias. De mãos dadas com a política que é a manifestação humana adotada para regular a relação da sociedade com os assuntos públicos temos aí uma trinca explosiva.
Partindo do principio que ter ambição seria conter cobiça havemos de crer então que associado a política identificamos alguém disposto a roubar o dinheiro público. Já o vaidoso político, será useiro e vezeiro das benesses dos cargos a que venha ocupar em favor da sua própria glória pessoal, colocando de lado a missão do mandato que lhe foi conferido pelo povo.
Assim sendo cabe a aqueles que escolhem, observarem em seus candidatos os traços de personalidade que indiquem ambição desmedida recheada de vaidade inútil.